sábado, 28 de agosto de 2010

A descoberta dos sons

Quem veio primeiro, os sons ou o ouvido?

Há milhares de anos pensadores e cientistas tentam desvendar um dos maiores mistérios da humanidade: Quem veio primeiro, o ovo, ou a galinha? Ninguém pode afirmar com certeza. Mas quando perguntarmos se o ouvido apareceu na terra antes dos sons teremos sempre a mesma resposta: Os Sons sempre estiveram aqui.

Os sons existem desde que o mundo é mundo. Antes mesmo de existir ouvido já havia os sons. Eles estão na natureza, desde o Big Bang, ou desde que Deus criou a terra. Tanto o Big Bang, quanto à criação divina do mundo produziram uma infinidade de sons e ruídos.

Antes da "terra abrir-se na mocidade, as fontes jorrar, os vulcões e as montanhas a explodir, as águas do dilúvio a subir, tudo deve ter constituído uma gigantesca sinfonia que ninguém descreveu." (PAHLEN, 1966)

No momento em que o homem descobriu-se homem, os sons já o cercavam. Os sons dos ventos, das águas, dos animais, dos trovões, certamente despertaram à atenção do homem primitivo. E tão logo, este começou a interpretar tais sons, associá-los a eventos e posteriormente a imitá-los. Muito provavelmente o homem descobriu os sons, e sua própria capacidade de produzi-los da mesma forma que descobriu que para sua sobrevivência deveria se alimentar – Uma simples associação.

Provavelmente de tudo aquilo que hoje conhecemos como arte, a música tenha sido a primeira a ser desenvolvida pelo homem, apesar deste desconhecer o conceito de arte. Obviamente, não há provas, ou registro de como o homem começou a reproduzir os sons, infelizmente, o homem
primitivo não deixou vestígios arqueológicos a respeito do entendimento dos sons, mas especula-se que isso tenha se dado de forma bem simples. Nota-se que não leva muito tempo para uma criança descobrir a sua própria voz. Da mesma forma, o homem primitivo tenha descoberto muito cedo que dispunha de diversas formas de produzir sons. Descobriu sua voz, descobriu que poderia produzir sons batendo os pés no chão, as mãos no corpo, ou fazendo um outro movimento de atrito ou contato. Tal como acontecia ao seu redor. Provavelmenten muito antes de desenvolver a linguagem falada o homem fez uma mágica descoberta: Ser ele próprio um instrumento musical, ter ele o dom divino de produzir música.

Segundo PAHLEN(1966), este homem primitivo também não denominava com palavras sentimentos, emoções, para isto utilizava sons que ele próprio podia produzir. A música, ou, os sons seria uma expansão impulsiva e instintiva de anseios, ou apenas um meio de comunicação.

"O homem primitivo dispõe de apenas poucas palavras.
Quase somente o
que ele vê tem nome. Para exprimir
sentimentos, serve-se de sons e cria a música que o ajuda a
exprimir o jubilo, a tristeza, o amor, os instintos belicosos, a crença
nos poderes supremos e a vontade de dançar." (PAHLEN, Kurt)

Neste período, as forças da natureza estavam todas ligadas a divindade claro, não seria a música uma excessão. A partir do momento em que o homem começou a "dominar" os sons, a música começou a exercer sua função religiosa, superticiosa, mágica, onde se utilizava dela em rituais antes ou depois da caça, ou em qualquer outro tipo de rito espiritual. Em principio, a música está intimamente vinculada aos conceitos sobrenaturais.

É tão grande essa relação divina feita pelo o homem, que a música, está presente nos ritos religiosos até os dias de hoje. O homem há muito tempo utiliza a música como ritual de nascimento, de morte, de fartura, de cura, de desejo, de alegria...

É impossível dizer com certeza, quando a música entrou no cotidiano dos homens, ou como fazia este para reproduzi-lo, ou, sua real finalidade. Porém, abri-se um enorme leque de especulações quanto a sua descoberta e a sua utilização.

O que é fato inegável, é que desde que o homem descobriu que poderia fazer sons, jamais parou de fazê-lo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mestre Chaplin

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.

Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo,
até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus
últimos nove meses de vida flutuando....E termina tudo com um ótimo orgasmo!!!

Não seria perfeito?"



Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.

"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,
é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só,
porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso."

Carles Chaplin

sábado, 14 de agosto de 2010

Pais

Ora vejam só! Me vejo aqui, sentado em frente ao computador, com os olhos úmidos o suficiente para que meus clientes me olhem com estranheza.
O que será que se passa? - Dizem seus olhos ao me fitarem.
Eu lhes digo o que se passa. O que se passa, é que o Dia dos pais passou, e com ele trouxe inúmeras lembranças, aflorando os mais belos sentimento.
Falar de Pai é muito bom pra quem teu um.
Mas, pra mim... É muito melhor, pois eu (morra de iveja) tenho 3.
Mas não pense você que é fácil?
Mas fácil, ou não, não vem ao caso. O que vem ao caso, que não é qualquer um que tem esse privilégio.
Após o dia dos pais li no blog criado por minha mãe, um texto muito bonito falando sobre os valores que meu avó lhe passou, e sobre o ótimo pai que é seu marido.
Me emocionei muito ao ler. Muito mesmo.

O Vô Gilberto, foi um grande professor em minha vida. Foi minha minha referência na infância. Apesar de meu pai ter sido um pai presente, e ter sido um pai maravilhoso na minha infância, o meu avô foi o pai do dia a dia. Eu gozava da compania do meu pai quase que só aos fim de semana. Já o vô, estava em contato diário, remetendo à mim, a figura paterna de infância. Com certeza, foi o meu maior herói de infância, e até hoje exerce um pouco deste papel. Dele herdei a fixação pela fotografia, o relaxamento à beira do mar, o prazer da caminhada, a facilidade de me comunicar com estranhos... Meu avô é um cara extremamente sociável, tranquilo, Homem de paz... Foi para mim um grande exemplo de caráter, de carinho, de amor a família...

O Carlos, foi o pai que teve que administrar a maior parte dos problemas... A rebeldia da adolescência e desde a infância ainda convivia com a minha resistência. - Tu não é meu pai!
Hoje dou risada, e, certamente ele deve dar também, mas o Carlos teve trabalho comigo. Enquanto eu vivia aquela fase de busca de indentidade, de idependência, em que ser contrário a posição dos pais era o mais "coerente" ele manteve pulso firme para manter a posição de pai de família, e em nenhum momento se absteve dessa condição: a de ser pai. Mas apesar dessa resistência que houve nos momentos em que eu era repreendido, sempre houve de minha parte, a compreenção do papel de pai exercido por ele. Nunca chamei o Carlos de pai, talvez por ser inconcebível ter dois.

Meu pai, foi meu parceirão de infância. O amigo grande que tinha. Era só alegria. Futebol no campo, passeio no parque, lanche no Mac... na infância era o pai das coisas boas. Como nos viamos só nos fim de semana, aproveitávamos bem o tempo. Divertiamos muito. Depois de servir ao exército fui morar e trabalhar com ele. Era o dia inteiro juntos. E o mais engraçado é que hoje, vendo o pai menos que uma vez por semana, a gente converse bem mais. Meu pai sempre foi um grande instrutor, e também me trasferiu muitos valores. Um homem de bem, extremamente honesto. Muito trabalhador. Grande pai. Amo-o muito.

Não dá pra medir amor, ou dizer quem foi mais pai, ou, menos pai. Mas como disse: Eu tenho o privilégio de ter 3.
E cada um teve a sua contribuição para me transformar no que sou hoje. Ambos me ensinaram muito, mostraram-me que um homem deve ser honesto, que ser homem significa assumir resposabilidades, honrar seus compromissos, cuidar de sua família. Que um homem só é um homem quando tem objetivos na vida, e quando busca alcançá-los.

Mesmo tendo desde muito tempo a consciência da importância da figura paterna, pra uma criança, hoje, graduando de licenciatura, me aprofundo mais no assunto e percebo com mais clareza vários destes fatores. Hoje, mais maduro reconheço como foi bom ter pais para impõr limites, para explicar... Pai que dá exemplo, e que acima de tudo demostra amor.
Comumente, o homem buscar ser o pai que teve, só que melhor. Atualiza-se aos novos tempos, analiza a educação dada por seu pai, e mixa a sua crianção com a sua experiência de vida, e faz dessa mixagem o pai de seu filho.
Eu, tive com exemplo 3 pais. Muito diferentes em suas formas de ensina e de ver o mundo. Por isso sou privilegiado. Tenho 3 grandes exemplos pra mixar com meus conhecimentos adqueridos e me transformar em um bom pai quando a hora chegar.
Na minha concepção, sou aquilo que o mundo me fez ser. (Leia Clips e Clips II) E meus pais tiveram sem sombra de dúvida nenhuma, a maior parte desse ser.
Feliz dia dos pais!
Sou o que sou, em grande parte por conta do que aprendi com esses homens.
E sou muito feliz sendo quem eu sou.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Previna-se do cancêr com vinho e chocolate

Vinho tinto e chocolate amargo tem poderes anticancerígenos.



Os pesquisadores compararam alguns alimentos com medicamentos utilizados em tratamentos contra o câncer e descobriram que a soja, a salsa, as uvas escuras, morangos, framboesas e outros alimentos são tão ou mais potentes para combater o câncer do que remédios.


Consumidos juntos, esses alimentos resultaram ainda mais poderosos no combate às células cancerosas.


"Descobrimos que a mãe natureza criou uma grande quantidade de alimentos com propriedades antiangiogênicas", enfatizou Li, referindo-se à capacidade destes alimentos de reduzir a multiplicação de células malignas.


Estamos classificando os alimentos segundo suas qualidades como anticancerígenos", disse William Li, titular da Fundação Angiogenesis, sediada em Massachusetts. "O que comemos é realmente nossa quimioterapia três vezes por dia", acrescentou.



Fonte:
Folha Saúde
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