segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Não Foi Acidente!!!

Estava aqui, pronto pra dormir. Faceiro da vida com as lembranças do post anterior.
Então que eu tive a estúpida ideia de dar uma última espiadinha no google notícias e vejo o link do vídeo aí.
Até o momento, eu já tinha lido sobre o assunto, tuitado e retuitado sobre ele. Já tinha visto entrevista de testemunhas, e já andava puto da vida com o Sr. Ricardo Neis, de 47 anos.
Já havia comentado sobre o horrorizante fato com colegas, e até sugerido que amarrasse este monstro no asfalto e deixasse lá para as pessoas e suas bikes passarem por cima.
Quando eu vi o vídeo do atropelamento eu...
NÃO ENCONTRO PALAVRAS PARA DESCREVER OS MEUS SENTIMENTOS EM RELAÇÃO A CENA.
CHOQUE!
CHOQUE!
E compreendi a reação do cidadão pálido com a mão em frente a sua boca aberta.
CHOQUE!!!
EU CHOREI VENDO ESSA CENA, EU QUASE VOMITEI.
QUANTOS HOMICÍDIOS QUERIA FAZER ESSE LIXO DE PESSOA?
ESSE CARA PODIA TER MATADO UMA PORÇÃO DE GENTE ALI.
EU PODERIA ESTAR ALI. Vendo a cena, o pavor, a indignação, o ÓDIO...
Não quero bancar o bonitinho que só tem amor no coração, mas o ódio é um sentimento não muito comum a mim. E é um sentimento extremamente indesejável.
Mas é esse sentimento que me vem. Quando eu ler, ouvir, pensar nesse nome Ricardo Neis, é esse o sentimento que virá.
Eu queria escrever mais sobre o assunto, mas não me vem. O que eu penso é que esse cara tem que ir pra cadeia. Ele é PERIGOSO. É uma ameaça a população. Isso é TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO.
Ricardo Neis, 47, bancário e FILHO DA PUTA!
TEM QUE IR PRA CADEIA!!

...
Não Foi Acidente!!!
Não Foi Acidente!!!

A praça dos abacaxis gigantes

Extremo prazer: Frio, bunda na grama, amigos, chimarrão, L&M e música ao vivo.

Vi essa foto e viajei no tempo.
Foi batida em 2005 ou 2006. E toda vez que vejo-a lembro de um sentimento que senti lá naquele dia - O sentimento de realização de um sonho antigo.
E nessas horas me vem, o fato de que ser, ou estar feliz, não requer coisas grandeosas. Que ter um grande sonho, não significa sonhar com uma coisa grande. Que um grande sonho pode ser uma coisa bem simples.
Voltando no tempo:
Quando guri, sonhava em ser tocador de violão. Achava o máximo dos máximos, aquele cara que sentava na grama e tocava para uma roda de amigos.
Quanto eu tinha uns 10 anos de idade, conheci uma galera no colégio que tocava violão, me lembro que Raimundos era "A banda", todo mundo curtia. E eu babava a cena da gurizada com dois ou três violões tocado juntos. Levaria uns dois anos para que eu começasse aprender a tocar. E lógico que esse processo é lento e leva tempo até você se sentir um tocador de fato. Ainda mais quando não se tem professor.
Uma das cenas que marcam este sonho, acontece no Parque Marinha do Brasil, por volta de 2003 ou 2004. Eu e um amigo, cada um com seu violão, um repertório cheio de tóins, gruins e féiiisnhdjf... E um desejo imenso de fazer amigos através daqueles instrumentos.
Estávamos sentados em baixo de um pé de João Bolão, quando apareceu Beto Abreu, baixista da banda Acústicos e Valvulados na época, e pediu pra gente tocar um som. Sabendo de quem se tratava, apenas balbuciamos que daqueles instrumentos não éramos capazes de tira som e fazer música. Lembro dele responder "Ainda não".
De fato, era uma questão de tempo.
Daí vem aquele papo de "não desista dos seus sonhos".
Aprender a tocar violão foi uma tarefa árdua, que levou bastante tempo e exigiu muita dedicação, mas eis que um dia eu aprendi. Não foi fácil, e como custou até eu poder dizer de fato que sabia tocar. O fato nem era dizer, e sim tocar efetivamente.
Mas como esse processo de aprendizagem é demorado, (e vale lembrar que este processo não finda) demorou certo tempo pra cair a fixa de que um sonho de infância tinha sido realizado.
Não me resta dúvida alguma, de que aprender a tocar violão mudou minha vida. Dos maiores amigos que fiz até hoje, dá pra contar nos dedos de uma mão aqueles em que a música não esteja intimamente ligada. Muitos desconhecidos vieram a ser grandes amigos, começando pela frase "Toca um som aí!"
Nessa foto, estou prestes a passar o violão para o Kiboa, também conhecido por Jonatam Francisco, ou Chico, ou... Enfim. O caro amigo KiBoa, é um exemplo desse amigos que fiz por conta deste instrumento que tanto gosto. Conheci esse camarada num posto de gasolina em Cachoeira do Sul, onde ele regularmente sentava em sacos de lenha e tocava o que o ouvinte desejasse.
Mas tarde viria a montar com ele, a Fernanda (esquerda do Kiboa) e o Pinho uma banda de bar, chamada Cordas Velhas.
No dia em que foi batida essa foto, estávamos em uma praça com várias Palmeiras, tipo aquelas que dão Butiá. A praça foi carinhosamente apelidada de Praça dos abacaxis gigantes.

As tais palmeiras.

Neste dia, me veio à mente, que eu tinha realizado um grande sonho. O sonho de sentar na grama e tocar violão para os amigos. E quem sabe, alimentar um sonho para aqueles guris que demonstravam seu encanto pela música. Ou você acha comum duas crianças sentadas quietas numa praça enorme e cheia de aventuras?
Este É El Kabong. Um objeto, que de tanto apreço batizei. E muitas vezes chamo-o de amigo.

Enfim... Os sonhos não são medidos pelo que representam aos outros, e sim aquele que sonha, e que os conquista. Pra você eu tocar ou não instrumentos musicais talvez não faça a mínima diferença.

Mas a mim faz. E faz muito bem.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O cérebro e a rotina

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma
mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a
noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as
reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de
sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento
dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos,
como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar
conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no
índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela
primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está
acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente
colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências
duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o
tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada
vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa
atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os
sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com
os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual
marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no
lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para
a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa...
São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a
experiência repetida.
Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir: as mesmas ruas,
pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações...
enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de
verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de
novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de
novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA
Não me entenda mal.
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das
pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um
livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e
Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou
registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias
sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no
seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário
para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de
momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo,
bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite
parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do
cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal,
vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque amar o seu
companheiro de maneiras diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu
marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países (Mariluz, Três Vendas, Paraguai), veja outras
culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos (Trakinas com maionese)..... em outras
palavras.. V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais
longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e
buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais
interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida
que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões
diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade,
emoção, rituais e vida..

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE.....

V I V A !!!!!!!!


'Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.'

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Música popular

Seguindo a série sobre música e sociedade:

A Infinita sinfonia dialética, está presente também, na música popular social, e na música popular comercial.

A música comercial é produzida com o intuito de movimentar bons fundos financeiros, e utiliza os meios de comunicação em massa para entreter milhões de pessoas e render boas verbas. Lembre-se, que a música e a sociedade, interagem de forma recíproca desde os tempos mais primitivos. É uma, espelho da outra.

Não há porque pensar que a música não sofreria as mutações trazidas pelo modo de produção capitalista. A música é mercadoria, e pode ser de grande valia no mercado.

Seria o lado artístico do capitalismo, ou o Capitalismo da arte?

A mercadoria música, abrange praticamente todos os gêneros musicais, e todas as camadas musicais da sociedade. A música de valor, é aquela que abrange um maior tipo de produto, aquela que vincula canção à mercadorias. A indústria da música sofre o mesmo processo de qualquer outra empresa capitalista. Quanto maior a exposição, maior é procura pelos efêmeros consumíveis relacionados. Quanto mais lucro, maior publicidade, maior consumo, maior apelo público e por aí vai...

Música não vende apenas álbuns e shows de artistas. Vende revista, festa, bebida, camiseta. Vende boi, vende terra, vende voto, vende tv, jornal, vende até terreno no céu.

“A atual utilização da música, com função propagandística é decorrência do processo de transformação de música em mercadoria e do seu conseqüente despojamento de valores intrínsecos” (ADORNO, 1982).

A música comercial não se trata exatamente da música de publicidade. A música está na mídia, e é usada com base publicitária. Toda música usada em publicidade, obviamente é comercial, porém, nem toda música comercial é usada em publicidade. Como a música é de fácil memorização é utilizada amplamente em campanhas publicitárias, além disso, pode ser uma forma aproximar um produto à realidade do consumidor, que apesar de não estar dentro do público que consome determinado produto, consome determinado tipo de música, e a música traz esse elo de ligação entre o produto e o consumidor.

É o caso da indústria e do mercado de roupas, para se ficar apenas com um exemplo; uma vez que o cantor de sucesso também assume uma função publicitária ante o grande público. Por sua vez, os astros dos hits tendem a assumir formas de representação, cuja dimensão cênica só enfatiza e assume a força da interpretação a que a canção é submetida. (Corrêa, 1989)

Além disso ela determina estereótipos utilizados pelo grupos sociais pra interagirem sobre si e para destacarem-se de outros grupos. A música pode servir de rotulo, e usado pelo individuo para identificar suas preferências sociais. Pode ser o escudo social do individuo, ou pode ser seu reflexo social.

O fato de a música ser objeto de consumo, não a desqualifica como arte. O fato é, que essa música que denominamos de comercial atinge a massas e influencia-as fortemente, alienando-as ou não.

Dentro da música comercial há a música popular social, que também pode ser comercializada, mas seu objetivo é outro. O que chamo de música social é aquela produzida com o intuito ideológico, transformador, informador, político e mobilizador. A música que junta milhões de pessoas à uma luta.

No inicio da década de 1960, no Brasil, emissoras de a tevê (principalmente a TV Record, de São Paulo) organizam grandes festivais de música e juntam grandes platéias. Nestes festivais, havia certos Movimentos musicais, como a Bossa Nova e a Jovem Guarda, que dividiam espaço com artistas vinculados a movimentos estudantis que apresentavam músicas de cunho político. O período era de grande tensão política. Em 1964 inicia o período conhecido como “Os anos de chumbo” — A ditadura militar no Brasil (1964-1985). O fim da democracia traz consigo o aumento de manifestações artísticas de cunho social. Inúmeros artistas envoltos em movimentos sociais espalham em músicas suas ideologias e contribuem na informação e mobilização social contra a ditadura militar.

Em 67 dentro destes festivais surge o movimento conhecido como Tropicália, que surge de uma espécie de movimento contracultural. Esse movimento, tem como grande diferencial, a produção musical mais condizente com a realidade social do país, e a oposição ao regime.

Em 68 com a instituição do A. I. nº 5 a música social começa a ser fortemente combatida pelo governo. A censura à produção musical social já existia antes do A.I. 5, porém após este, é ampliado a repressão, e músicos com Caetano Veloso e Gilberto Gil (membros da Tropicália) são presos e posteriormente vão se exilar fora do país. Nesse período uma canção só poderia ser gravada e vendida se o governo entendesse que não há nesta obra uma ofensa a moral, a religião e principalmente ao regime. Mesmo assim as músicas de protesto, seguem sendo compostas com o mesmo intuito de antes, apesar de um cuidado maior com a “maquiagem”, seguem junto ao povo em sua caminhada rumo a democracia. Durante todo o período de ditadura, houve manifestações e passeatas de mobilização popular, organizada por estudantes, artistas e trabalhadores. Nesse período estudantes criam os Centros Populares de Cultura onde há a intenção de aproximar a cultura popular militante às massas. A cultura musical desse período brasileiro está intimamente ligada a revolta política.

Aí está a canção social, a música coletiva que é uma das ferramentas de mobilização social junto às massas.

Partitura da vida

Há tempos não escrevo nada, e isso me preocupa.
Será recessão à expressão ou pura falta do que dizer?

Enfim... Dia desses me flagrei pensando durante um bom tempo, sobre quanto tempo da vida se passa pensando... E as ações?
Não acho muito saudável agir por agir, afinal a impulsividade pode trazer diversos danos à saúde, e agir sem fim algum é redundantemente desnecessário e nocivo. Mas é evidente que passar a vida pensando e não fazendo nada não é a melhor dica para uma vida feliz. Mas nessa de pensar em quanto se pensa, notei que pensamos muito em plenitude, conjuntura, felicidade, e principalmente em planos. Devaneios...
Levando em conta de que não há plano que façamos que nos dê plena garantia, e que não há manual de instruções para relações sociais e ações práticas, seria conveniente agir. Sem muito plano quem sabe. Criar um roteiro cheio de brechas para a improvisação e seguir em frente. Fazer da vida um Jazz-swingado, onde é necessário o conhecimento de causa, a vontade e o feeling.
O compasso do Jazz-Swingado é composto, é quebrado, e por vezes permite-nos até a abertura de um limbo temporal (mas aconselha-se parcimônia). Além disso exige-nos versatilidade, raciocinio lógico e prático, além do indispensável entrosamento.
Se a vida é um Jazz, sabemos que a introdução é longa, o desenvolvimento é sentimental e o fim é imprevisível, mas o que é fato, é o nosso controle sobre ele. Ou não. (Caetaniando, como sempre)
Por mais que se detenha o controle do Jazz, este está submetido a leis.
Sem mais delongas, o Jazz-Swingado da vida exige muito mais ação do que planejamento, há muito mais de feeling do que de pauta. É necessário apenas o tom. Só isso.

O tom

Do Silêncio a palavra
da palavra, fez-se o som
e do tom veio a resposta
que me fez não dizer não

E do não meu veio outro
que quase sempre nos faz feliz
A boca já não cala.
O silêncio já não diz.

O silêncio falou por horas
mais alto que tuas palavras claras
mas agora se cala.
Esta mudo. Já não diz.

Já lá longe, nas alturas
Deus sempre a observar
Disse: Sou sempre o primeiro
ir a nuvem descansar

Logo eu, já não mais sonho
e sinto o tempo me levar
rezo e peço: Deus ajuda!
O amor reinventar

(Giga Güttler/Francisco Weber - 2011)

Em breve o áudio.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Chocolate





Para os amantes de chocolate, fica a dica:
Ele pode aliviar um coração partido, levantar seus ânimos e juntar casais através de suas qualidades afrodisíacas. Chocolate, como sabemos, é um "petisco emocional" porém, recentes pesquisas, afirmam que, com moderação, o chocolate pode fazer bem ao coração, para o humor e prevenir certas doenças. Aqui estão 10 doenças que podem ser "curadas" ou prevenidas com chocolate:

Pressão Arterial Elevada
Chocolate e cacau contém flavonóides, que têm qualidades antioxidantes saudáveis para o coração. Um dos benefícios vasculares de ingerir flavonóides é diminuir a pressão arterial.


Colesterol Alto
Devido aos mesmos flavonóides e seu poder antioxidante, é possível abaixar o tipo mau de colesterol, pois o colesterol LDL oxida as artérias e pode aumentar suas chances de doença cardíaca ou ataque cardíaco.

Doença Hepática
Pacientes com doença hepática podem beliscar chocolate porque seus compostos ricos em antioxidantes reduzem a pressão arterial elevada no fígado e diminuem os danos aos vasos sanguíneos do fígado.

Diabetes
Comer chocolate escuro com moderação melhora o processamento do açúcar no sangue, que pode reduzir o risco de diabetes.

Estresse
Chocolate melhora o humor, trazendo benefícios anti-estresse. Especialistas descobriram que o chocolate pode reduzir os níveis de hormônios do estresse indesejáveis, resultando em pessoas mais felizes e saudáveis.

Tosses
Tosse persistente? Especialistas descobriram que a teobromina, um composto encontrado no cacau, pode reduzir a tosse, afetando as terminações nervosas sensoriais do nervo vago, que funcionam através das vias aéreas nos pulmões.

Síndrome de Fadiga Crônica
Em vez de beber um refrigerante ou café, quando você se sentir cansado, coma um quadrado de chocolate para aumentar o seu nível de energia. Em pequenas doses, a cafeína no chocolate vai lhe dar uma sacudida de energia saudável para prevenir a fadiga crônica.

Coágulos de sangue
Aqueles que comem chocolate têm aglutinação das plaquetas sanguíneas mais lenta, o que ajuda na prevenção de coágulos sanguíneos que podem causar um ataque cardíaco.

AVC
O composto de flavonóides encontrado no chocolate, chamado epicatequina, serve para se proteger contra os danos de um acidente vascular cerebral.

Câncer
Enquanto o chocolate não vai curar o câncer, ele pode ter benefícios preventivos como reduzir os danos causados às células que podem provocar o crescimento do tumor.
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