Andei sonhando em ser um clips. É... Um clips, me sinto um clips.
Vou anexando tudo do mundo exterior no mundo real - O meu mundo.
Afinal, o mundo sou eu, por mais que isso pareça egoísta, é real. Nada no mundo me interessa tanto quanto eu, quanto minha vida. Isso pra mim. Lógico que pra você o mais importante no mundo é você e não eu.
Enfim, quanto a ser um clips, penso nisso porque procuro absorver e anexar o que há de bom nas pessoas que conheço, nas histórias que ouço por aí, nas experiências que vivi.
E a minha vida é assim, um anexo.Inevitável o desprazer de absorver coisas ruins, nem sempre anexo só o que quero. Mas anexar esse tipo de coisa serve como lição, coisa ruim ensina, e até em grandes desastres há lado bom.
Ser um clips, não é privilégio de poucos, todos nós somos assim.Todos nós, seres humanos imperfeitos, complexados ou não, de bom caráter ou não, ricos ou pobres, ignorantes ou intelectuais, somos assim, todos somos clips.
Se no mundo houvesse apenas uma pessoa, ela seria como o mundo de uma só pessoa - Vazio.
Então, só somos alguém, só temos opiniões, porque antes de nós já tinha gente por aí fazendo alguma coisa, só somos quem somos devido as pessoas que conhecemos, histórias que ficamos sabendo (e as vezes nem sabemos se foi daquele jeito de fato), teorias, relações, enfim...
Mas principalmente, somos o que as pessoas próximas nos fizeram ser, e devemos tudo a essas pessoas. Nem sempre próximo quer dizer ali. Jesus morreu há mais de dois mil anos e pode ser uma pessoa próxima de você.
Por aí, há muitas teorias, lendas, estudos, ciências, fatos e histórias, que influenciaram nosso pensar, nosso viver. Pessoas com Jesus, Darwin, Hitler, Gandhi, Bush, Einstein, mudaram o mundo, e mudaram você.
Se você tivesse ido morar no Casaquistão com cinco anos, com certeza não seria assim. E no entanto, não deixaria de ser você.
Acredito sermos um mix disso tudo, do meio, das pessoas, das histórias das visões... Somos um reflexo das pessoas que admiramos, dos amigos, da família, das culturas... De nossas vivências e conclusões.
Somos clips e ponto.
E por aí vai... Ou, por aí voa!